Com a liberação de R$ 7,2 bilhões para a compra de arroz a um preço tabelado de R$ 4 por quilo, o governo visa assegurar que o cereal chegue diretamente ao consumidor final. O Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), será responsável pela aquisição do arroz estrangeiro.
O estoque adquirido será destinado à venda direta em diversos estabelecimentos comerciais, como mercados de vizinhança, supermercados e hipermercados. O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, destacou a importância dessa medida para garantir a segurança alimentar da população brasileira.
Apesar da iniciativa do governo federal, o governo gaúcho assegura que a safra de arroz do estado é suficiente para suprir a demanda do país. O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) projetou uma safra de 7,1 milhões de toneladas para a próxima colheita, mesmo com as perdas causadas pelas inundações em maio.
O presidente do Irga, Rodrigo Machado, afirmou que, mesmo considerando as perdas, a safra é praticamente equivalente à anterior, o que descarta a possibilidade de desabastecimento de arroz. Portanto, o governo gaúcho mantém a confiança na capacidade de suprir a demanda interna do cereal.
A medida provisória, que alterou a quantidade de arroz a ser comprada para 1 milhão de toneladas, revela a preocupação do governo em garantir a segurança alimentar da população brasileira diante do cenário desafiador causado pelo fenômeno climático no Rio Grande do Sul.
