Exército refaz passarelas flutuantes em meio à pior tragédia climática no Rio Grande do Sul, causada por chuvas e enchentes.

O Rio Grande do Sul enfrenta a maior tragédia climática de sua história, com chuvas intensas e enchentes desde o final de abril. Diante desse cenário, o Exército mobilizou suas unidades de Engenharia para refazer as passarelas flutuantes para pedestres que foram destruídas pelas correntezas provocadas pelas primeiras chuvas.

As pontes originais cederam com as fortes chuvas, levando o Exército a improvisar as passadeiras. Porém, também essas passadeiras improvisadas acabaram não resistindo à intensidade da última quinta-feira. Menos de 24 horas após os problemas, as unidades militares de São Borja, Tubarão e Palmas já enviaram novas estruturas para garantir o bem-estar da comunidade afetada.

As novas passarelas serão instaladas assim que as condições de segurança dos rios e do clima permitirem. O Exército realizou a preparação da margem do rio para o acesso de pedestres e embarcações, restabelecendo o fluxo de pessoas no local. Mesmo assim, a colocação das novas passadeiras ainda depende da melhoria das condições da correnteza do rio.

A movimentação de pessoas nas passarelas improvisadas tem sido intensa, com procedimentos organizados pelos militares. O fluxo de pedestres é alternado, e todos são obrigados a atravessar com coletes salva-vidas. A estreita passarela de “mão única” exige ainda mais esforço de pessoas idosas, com mobilidade reduzida e crianças devido ao terreno escorregadio e encharcado.

Diante da gravidade da situação, o governador Eduardo Leite anunciou a construção de uma nova ponte, que demandará um investimento significativo e um prazo de mais de 180 dias para ser concluída. A Defesa Civil do estado divulgou números alarmantes, com 165 mortes confirmadas, 64 pessoas desaparecidas e mais de meio milhão de desalojados.

O trabalho do Exército e das autoridades locais é crucial para garantir a segurança e o bem-estar da população em meio a essa tragédia climática sem precedentes no Rio Grande do Sul. A reconstrução das passarelas é apenas uma parte dos esforços para lidar com os impactos das chuvas e enchentes que assolam a região. A solidariedade e a cooperação de todos os envolvidos serão essenciais para a superação dessa crise.

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