Segundo a porta-voz da OMM, Clare Nullis, o alto conteúdo de calor nos oceanos e o desenvolvimento antecipado do evento La Niña são fatores que devem contribuir para uma temporada de furacões muito intensa neste ano. A projeção da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (Noaa) aponta para a possibilidade de ocorrerem de 17 a 25 tempestades nomeadas, sendo que entre 8 e 13 delas podem se transformar em furacões.
Essa previsão é preocupante, sobretudo quando se observa que a temporada de furacões no Atlântico tem registrado atividade acima da média nos últimos oito anos. A OMM ressalta a importância dos avisos antecipados na redução do número de mortes, especialmente em países insulares do Caribe que sofrem de forma desproporcional com os impactos desses eventos climáticos.
De acordo com dados da OMM, os ciclones tropicais, incluindo furacões, têm sido a principal causa de perdas humanas e econômicas em todo o mundo entre 1970 e 2021. Diante desse cenário, é essencial que medidas de prevenção e preparação sejam adotadas para minimizar os impactos desses fenômenos climáticos extremos.
Portanto, a comunidade internacional precisa estar atenta e investir em sistemas de alerta precoce, infraestrutura resiliente e medidas de adaptação para lidar com as consequências previstas para esta temporada de furacões. A solidariedade e a cooperação entre os países também são fundamentais para garantir a segurança e o bem-estar das populações vulneráveis diante desses desafios climáticos cada vez mais presentes em nosso planeta.