Leptospirose faz mais duas vítimas fatais no Rio Grande do Sul após enchentes no estado. Total de mortes chega a quatro.

As enchentes no Rio Grande do Sul continuam trazendo consequências graves para a população. A Secretaria da Saúde do estado confirmou mais duas mortes por leptospirose, uma doença transmitida pela exposição à urina de animais infectados, como ratos, que costuma estar presente em locais alagados. As vítimas foram dois homens, um de 56 e outro de 50 anos, residentes em Cachoeirinha e Porto Alegre, respectivamente.

Essas mortes se somam a outras duas já registradas anteriormente nos municípios de Venâncio Aires e Travesseiro, além de quatro casos em investigação em cidades como Encantado, Sapucaia, Viamão e Tramandaí. Desde o início do mês de maio, o estado já contabiliza 54 casos confirmados da doença. É importante ressaltar que, mesmo sendo uma doença endêmica, a leptospirose apresenta um risco maior durante períodos de alagamentos e enchentes.

A orientação da Secretaria da Saúde é que a população procure assistência médica ao apresentar os primeiros sintomas da doença, que incluem febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo e calafrios. O tratamento com antibióticos deve ser iniciado o mais breve possível para evitar complicações e reduzir a letalidade.

Além disso, medidas preventivas como a desinfecção de ambientes com água sanitária, a manutenção da limpeza e o descarte correto de alimentos e objetos podem contribuir para evitar a proliferação de roedores e, consequentemente, a transmissão da leptospirose. O Centro Estadual de Vigilância em Saúde está monitorando de perto os casos relacionados às enchentes, com mais de mil notificações e um trabalho constante para mitigar os impactos dessas calamidades na saúde da população.

Diante desse cenário, é fundamental que a população esteja atenta aos cuidados preventivos e busque ajuda médica ao menor sinal de sintomas da doença. A conscientização e a adoção de medidas de higiene e limpeza são essenciais para enfrentar os desafios trazidos pelas enchentes e prevenir novos casos de leptospirose.

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