Essas mortes se somam a outras duas já registradas anteriormente nos municípios de Venâncio Aires e Travesseiro, além de quatro casos em investigação em cidades como Encantado, Sapucaia, Viamão e Tramandaí. Desde o início do mês de maio, o estado já contabiliza 54 casos confirmados da doença. É importante ressaltar que, mesmo sendo uma doença endêmica, a leptospirose apresenta um risco maior durante períodos de alagamentos e enchentes.
A orientação da Secretaria da Saúde é que a população procure assistência médica ao apresentar os primeiros sintomas da doença, que incluem febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo e calafrios. O tratamento com antibióticos deve ser iniciado o mais breve possível para evitar complicações e reduzir a letalidade.
Além disso, medidas preventivas como a desinfecção de ambientes com água sanitária, a manutenção da limpeza e o descarte correto de alimentos e objetos podem contribuir para evitar a proliferação de roedores e, consequentemente, a transmissão da leptospirose. O Centro Estadual de Vigilância em Saúde está monitorando de perto os casos relacionados às enchentes, com mais de mil notificações e um trabalho constante para mitigar os impactos dessas calamidades na saúde da população.
Diante desse cenário, é fundamental que a população esteja atenta aos cuidados preventivos e busque ajuda médica ao menor sinal de sintomas da doença. A conscientização e a adoção de medidas de higiene e limpeza são essenciais para enfrentar os desafios trazidos pelas enchentes e prevenir novos casos de leptospirose.