Títulos como “Nunca fui tão gostosa. Nem nunca serei”, “Você é uma pessoa inteligente? Clique e faça o teste” e “Sou mãe de uma criança pequena. Descubra se você é uma mãe narcisista” são apenas alguns exemplos do que encontramos diariamente na internet. A busca por cliques e engajamento parece superar a qualidade e veracidade das informações compartilhadas.
Além disso, a abordagem de temas sensíveis, como a relação com os filhos, a pressão estética e a busca por soluções milagrosas, também é comum. “Pedi o prato mais leve do cardápio” e “Saiba agora o que nunca te contaram sobre a minha filha” são apenas alguns exemplos do sensacionalismo presente na comunicação digital.
Não apenas na esfera pessoal, mas também na publicidade e nas relações cotidianas, vemos a influência desse tipo de abordagem. Ofertas imperdíveis, descontos exclusivos e promessas de mudança instantânea permeiam nosso dia a dia. “Avisei a Maria que o tempo estava começando a virar” e “50% de desconto nas jaquetas powercool” são apenas algumas das estratégias utilizadas para atrair consumidores.
Em meio a todo esse cenário, é importante manter um olhar crítico e não se deixar levar por apelos sensacionalistas. Questionar a veracidade das informações, analisar a fonte e buscar conteúdos mais consistentes são atitudes essenciais para navegar de forma consciente no mundo digital.
A busca por cliques e likes não deve se sobrepor à necessidade de conteúdos relevantes e verdadeiros. É fundamental valorizar a qualidade da informação e não cair em armadilhas midiáticas que buscam apenas chamar a nossa atenção de forma superficial e muitas vezes enganosa. A reflexão sobre o impacto dessas práticas na nossa vida e na sociedade como um todo é essencial para construirmos uma comunicação mais ética e responsável.