Repórter São Paulo – SP – Brasil

Ministério da Saúde investe R$ 887 milhões em cuidados paliativos no SUS para melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

O Ministério da Saúde anuncia um investimento significativo no valor de R$ 887 milhões para ampliar a oferta de cuidados paliativos no Sistema Único de Saúde (SUS). A ministra Nísia Trindade divulgou a destinação desses recursos em uma coletiva de imprensa realizada em Brasília nesta quinta-feira (23), destacando a importância desse investimento para a formação e atuação de 1.321 equipes multidisciplinares em todo o país.

Essa iniciativa se baseia em uma política específica aprovada em dezembro de 2023 pela Comissão Intergestores Tripartite (CIT), composta pelo Ministério da Saúde, secretarias estaduais de Saúde e secretarias municipais de Saúde. A ministra enfatizou que os cuidados paliativos não se limitam apenas à questão da terminalidade, mas também visam atender pessoas enfrentando sofrimentos por doenças crônicas graves, buscando garantir a melhor qualidade de vida possível.

As equipes formadas serão vinculadas às secretarias estaduais e municipais de Saúde, com critérios específicos de distribuição para atender à demanda de cada região. Serão estabelecidas equipes assistenciais e matriciais, compostas por profissionais como médicos clínicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos e assistentes sociais, com o objetivo de oferecer um suporte abrangente aos pacientes em cuidados paliativos.

A implementação dessa estratégia está prevista para ocorrer ao longo do ano, com um financiamento progressivo de acordo com os planos apresentados pelas secretarias de saúde. A ênfase recai na importância de proporcionar um atendimento humanizado e de qualidade para pacientes em situações delicadas de saúde, garantindo conforto e suporte tanto para eles quanto para suas famílias.

Em resumo, o investimento do Ministério da Saúde nessa ampliação dos cuidados paliativos no SUS representa um passo significativo na melhoria do atendimento e na promoção da qualidade de vida para aqueles que enfrentam doenças crônicas graves. Este avanço deve impactar positivamente a experiência dos pacientes e familiares diante de situações que ameacem a continuidade da vida, priorizando o alívio do sofrimento e a abordagem holística no cuidado de saúde.

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