De acordo com Braz, o grupo Alimentação apresentou desaceleração nas últimas semanas, mas a expectativa é que os preços dos alimentos subam após as enchentes não apenas na região Sul, mas em todo o país. Itens de cesta básica, como arroz, feijão, carnes, enlatados, óleos e gorduras, devem ter uma aceleração em seus preços, caso seja possível medir a inflação com maior precisão.
O economista ressalta que a dificuldade em medir a inflação no Rio Grande do Sul reflete não só a falta de produtos, mas também a condição de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, que ainda estão se recuperando das enchentes. A dependência das pesquisas de preços na internet, que são mais rígidas, pode ter contribuído para um certo congelamento de preços em solidariedade, mas a expectativa é que a inflação seja melhor captada no início de junho.
Portanto, diante deste cenário de incertezas e desafios, a análise de André Braz indica que a inflação no Brasil pode sofrer alguns impactos significativos nas próximas semanas, especialmente relacionados aos preços dos alimentos e às dificuldades de medição em meio aos problemas causados pelas enchentes. É importante ficar atento às variações nos índices de inflação e às possíveis consequências para o bolso dos consumidores nos próximos meses.