Repórter São Paulo – SP – Brasil

Catástrofe no Rio Grande do Sul: 163 mortes e 72 desaparecidos em meio às fortes chuvas e enchentes no estado.

Após semanas de fortes chuvas no estado do Rio Grande do Sul, a Defesa Civil confirmou mais uma morte, elevando o total de óbitos para 163, com 72 desaparecidos e 806 feridos. A situação ainda é crítica, com 468 municípios afetados, 65.762 desabrigados e 581.643 desalojados. O governo gaúcho informou que 82.666 pessoas já foram resgatadas.

A preocupação se volta para o nível do lago Guaíba, em Porto Alegre, que registrou 3,93 metros, abaixo da cota de inundação de 3 metros. A possibilidade de novas chuvas e o efeito do vento elevam o risco de uma nova elevação do nível da água.

A capital gaúcha enfrenta os impactos da inundação, com prejuízos para comércio, indústria, serviços e moradias. As autoridades locais realizam um mutirão para limpar as ruas e remover o lodo acumulado, contando com a mobilização de 800 garis, 168 caminhões e 30 retroescavadeiras.

A situação nas escolas também é preocupante, com 1.060 estabelecimentos afetados em 248 municípios, impactando quase 380 mil estudantes. Dentre as escolas danificadas, 67 estão servindo de abrigo para os desabrigados.

Apesar dos esforços, 493 escolas ainda não retomaram as aulas, sendo que 325 delas não têm uma previsão de retorno. A catástrofe climática no estado do Rio Grande do Sul fez com que 567 escolas fossem danificadas, sendo necessárias medidas emergenciais para garantir a segurança dos alunos e professores.

Diante de uma tragédia sem precedentes, o estado busca se reerguer e oferecer assistência às famílias afetadas pelas fortes chuvas. A solidariedade e a união da população são fundamentais para superar os desafios e reconstruir as áreas atingidas.

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