Durante o protesto, os manifestantes também organizaram uma passeata na Avenida Brasil e uma assembleia em frente ao Into, onde a adesão à greve dos servidores da unidade foi decidida. Eles se unirão aos trabalhadores dos hospitais da Lagoa, Ipanema, Servidores, Andaraí, Cardoso Fontes e Bonsucesso.
Cristiane Gerardo, representante do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social no Estado do Rio de Janeiro (Sindsprev-RJ), destacou a adesão dos servidores à greve, ressaltando que todas as seis unidades das redes federais estão paralisadas. Ela enfatizou a importância das reivindicações da categoria, que incluem a valorização dos profissionais de saúde e melhores condições de trabalho.
Os servidores estão insatisfeitos com a proposta de reajuste zero nos salários deste ano e apenas a correção dos valores dos auxílios alimentação, creche e saúde por parte do governo federal. Eles argumentam que não houve uma proposta concreta que atenda às demandas do movimento grevista.
Além disso, as reivindicações incluem questões como desvios de função, pagamento incorreto da insalubridade, déficit de profissionais, não realização de concursos públicos desde 2005 e a ameaça de transferência da rede federal para o município.
Os próximos passos incluem uma assembleia virtual na próxima segunda-feira para avaliar a paralisação, bem como um ato unificado em frente ao Hospital do Andaraí no dia seguinte. A categoria também discute a realização de um novo protesto em Copacabana.
Em nota, o Ministério da Saúde se comprometeu a manter o diálogo com os servidores e reforçou a importância de manter o pleno funcionamento dos hospitais federais para garantir a assistência à população. A pasta destacou as medidas adotadas para fortalecer as unidades de saúde e afirmou estar trabalhando para atender às demandas dos trabalhadores.
