Em uma entrevista para o programa “Bom Dia, Ministro”, o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, informou que a empresa concessionária Fraport já está realizando um diagnóstico do terminal. Há discussões sobre a necessidade de reparos na pista, que podem variar desde pequenas intervenções até a reconstrução completa, devido aos danos causados pela água.
A Fraport divulgou que o nível da água dentro do terminal está abaixo de 1 metro, mas existem variações dentro do sítio aeroportuário. Após atingir a marca de 5,33 metros no dia 6 de maio, o nível do Guaíba estava em 3,91 metros na última medição realizada.
O prejuízo causado pela inundação ainda está sendo avaliado, mas já se sabe que equipamentos e estruturas do primeiro pavimento do aeroporto foram danificados, além do alagamento de hangares e aeronaves estacionadas. Ainda não há previsão para o retorno das atividades no aeroporto de Porto Alegre, o maior do Rio Grande do Sul.
Como medida emergencial, companhias aéreas começaram a oferecer voos para a base aérea de Canoas, na região metropolitana da capital gaúcha, operada pela Força Aérea Brasileira. O local receberá linhas comerciais temporariamente para reconectar o estado à malha aeroviária nacional, com atendimento aos clientes e check-in sendo realizado em um espaço adaptado no ParkShopping Canoas, a 3 km da base.
Os voos para Canoas devem iniciar na segunda-feira (29), permitindo que os gaúchos possam viajar para fora do estado enquanto o Aeroporto Internacional Salgado Filho passa por reparos e avaliações técnicas. Além disso, pessoas que necessitam de deslocamento aéreo precisam se dirigir a aeroportos do interior do Rio Grande do Sul, ou até cidades de Florianópolis e Jaguaruna, em Santa Catarina.