A presidenta do sindicato, Camila Lisboa, informou que o Metrô enviou uma carta à entidade no dia 20 de maio, prometendo apresentar propostas até o próximo dia 5, incluindo melhorias no pagamento do programa de resultados. A suspensão da greve será votada após assembleia realizada na noite de terça-feira.
Os metroviários reivindicam aumento salarial, benefícios, recontratação dos demitidos na última paralisação no ano passado e a abertura de concursos públicos para novas admissões. Além disso, protestam contra as privatizações no transporte público estadual.
É importante ressaltar que na última sexta-feira (17), a Justiça do Trabalho da 2ª Região determinou que os trabalhadores do Metrô operassem com 100% do efetivo nos horários de pico e 50% nos demais períodos em caso de greve, até que o caso fosse julgado.
A decisão de suspender a greve foi motivada pela sinalização do governo em negociar com a categoria. Uma nova assembleia está agendada para a próxima terça-feira (28) e a proposta é manter o estado de greve até a próxima assembleia, que ocorrerá em 5 de junho.
Em outubro do ano passado, o Metrô de São Paulo parou por um dia em uma greve unificada com trabalhadores da CPTM e da Sabesp contra privatizações. Outras paralisações ocorreram posteriormente, em protesto contra os planos de privatização do governo.
A suspensão da greve é uma esperança de diálogo e negociação entre o sindicato dos metroviários e o governo, visando encontrar soluções para as demandas da categoria e garantir um transporte público de qualidade para a população de São Paulo.