Os investigados enfrentam acusações pelos crimes de organização criminosa, comercialização ilegal de armas e munições, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, podendo ser sentenciados a até 35 anos de reclusão. A Justiça autorizou a realização de 20 mandados de prisão, dos quais 18 já foram cumpridos até as 9h desta manhã. Além disso, estão sendo executados 33 mandados de busca e apreensão nos três estados nordestinos.
Como parte das medidas adotadas, foi determinado o sequestro de bens e o bloqueio de recursos dos investigados, que chegam a totalizar R$ 10 milhões. Além disso, três lojas que comercializavam material bélico de forma irregular tiveram suas atividades suspensas.
A operação mobiliza um contingente de aproximadamente 325 pessoas, incluindo a atuação da Polícia Federal, do Exército, da Polícia Civil da Bahia, das Polícias Militares e dos Ministérios Públicos estaduais da Bahia e Pernambuco. Durante as ações, o Exército também realizou fiscalizações em outras lojas de armas nos municípios de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), reforçando a abrangência e a intensidade da operação Fogo Amigo.