Segundo informações da PF, as atividades investigadas são consideradas uma forma de conflito advinda da evolução de crimes violentos contra o patrimônio, nos quais os grupos criminosos buscam submeter a ação do poder público através do planejamento e execução de roubos que geram um verdadeiro terror social na região.
A investigação revelou que os principais fornecedores das armas e munições utilizadas pela quadrilha são os chamados CACs (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador), o que levanta preocupações adicionais sobre o controle e a fiscalização desses materiais.
Os agentes envolvidos na operação cumpriram um total de 24 mandados de busca e apreensão em diversas cidades, incluindo São Paulo, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, Guarulhos, Piracicaba, Mairinque, Buri, Xique-Xique (BA), Timon (MA) e Corrente (PI). Além disso, foi determinado o bloqueio e sequestro de bens dos investigados no valor de até R$ 4 milhões.
A investigação teve início após uma tentativa de roubo a um banco em Confresa (MT) em 2023, que resultou na prisão e morte de suspeitos durante um confronto. Um dos envolvidos, que era residente em São Paulo, fazia parte de uma organização criminosa que também atua no tráfico de drogas e na lavagem de dinheiro, revelando conexões mais amplas entre os crimes investigados.
A Operação BAAL representa um importante passo das autoridades no combate à criminalidade organizada e no fortalecimento da segurança pública em diversas regiões do país. A expectativa é de que as investigações em andamento possam trazer à tona ainda mais informações sobre as atividades ilícitas desse grupo criminoso e suas ramificações em outros estados.