No entanto, o recuo do dólar é limitado pela ampliação das perdas do petróleo, que registrou cerca de 1,6% de desvalorização mais cedo. Essa queda na commodity foi motivada pelos receios de que os juros nos Estados Unidos permaneçam em níveis elevados por mais tempo, o que poderia afetar a demanda pelo petróleo.
Os investidores estão aguardando por discursos de dirigentes do Federal Reserve, programados para acontecer a partir das 10h, a fim de terem mais clareza sobre as perspectivas para os juros nos EUA este ano. Na segunda-feira, os rendimentos dos Treasuries tiveram volatilidade pela manhã, mas acabaram subindo, em resposta às declarações dos dirigentes do Fed sobre a inflação e as taxas básicas nos EUA. Além disso, a expectativa pela divulgação da ata da última decisão monetária do BC americano também influencia o mercado.
No cenário nacional, os destaques do dia são os dados de arrecadação federal, que serão divulgados às 10h30. A mediana da pesquisa Projeções Broadcast indica que a arrecadação do governo deve atingir R$ 228,30 bilhões em abril, após o resultado de R$ 190,611 bilhões em março. O intervalo das projeções varia de R$ 216,67 bilhões a R$ 299,90 bilhões.
Por volta das 9h41, o dólar à vista registrava uma queda de 0,17%, sendo cotado a R$ 5,0963. Enquanto isso, o dólar para junho estava em queda de 0,13%, sendo negociado a R$ 5,1005. O mercado segue atento aos desdobramentos econômicos e políticos tanto internos quanto externos, aguardando por novos indicadores que possam impactar as cotações da moeda e os investimentos.
