É comum pensar que todos são vítimas em situações de tragédia e que não existe prioridade. No entanto, a exposição prolongada aos efeitos de uma fatalidade pode ser fatal para aqueles que têm menos capacidade de escapar. Dados recentes mostram que mais da metade das vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul são pessoas idosas, que também são mais afetadas pelas altas temperaturas e mudanças bruscas de clima.
Diante desse cenário, é fundamental adotar ações preventivas, como identificar os grupos mais vulneráveis, capacitar especialistas em salvamentos específicos, informar a população e evacuar áreas de risco. Além disso, é preciso pensar em soluções para situações específicas, como resgatar uma pessoa com autismo durante uma crise de resgate ou uma pessoa com severas restrições de movimentos.
A logística de salvamento em meio às crises climáticas se mostra cada vez mais desafiadora, exigindo um planejamento cuidadoso e estratégias específicas para garantir a segurança e o bem-estar dos mais vulneráveis. Nos abrigos do Rio Grande do Sul, quase 15 mil pessoas, incluindo idosos, crianças e pessoas com deficiência, necessitam de condições especiais para sobreviver.
Assim, torna-se evidente a necessidade de pensar em acessibilidade, assistência médica, suporte emocional e outras medidas para proteger aqueles que mais precisam. A vida dos vulneráveis depende de ações concretas e eficientes para garantir sua segurança e sobrevivência em meio às catástrofes causadas pelas mudanças climáticas. A sorte e a coragem serão fundamentais para enfrentar os desafios que estão por vir.
