Comissão aprova projeto de transformação do Campus Universitário do Araguaia em Universidade Federal do Araguaia, em Barra do Garças.

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (21), o projeto de lei que transforma o Campus Universitário do Araguaia, pertencente à Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em uma nova instituição de ensino superior: a Universidade Federal do Araguaia. O PL 2.223/2021, de autoria do senador Wellington Fagundes, recebeu parecer favorável do senador Wilder Morais e aguarda votação em Plenário, podendo seguir posteriormente para análise da Câmara dos Deputados.

Localizada na cidade de Barra do Garças, a nova universidade será vinculada ao Ministério da Educação e contará com a transferência automática de alunos, professores, estrutura física e patrimônio material do antigo campus. Em caso de necessidade de contratação de novos profissionais, será realizado concurso público para preenchimento das vagas.

Os recursos financeiros para a manutenção da Universidade Federal do Araguaia serão provenientes do Orçamento da União, auxílios e subvenções de entidades públicas ou privadas, operações de crédito, remuneração por serviços técnicos e taxas educacionais. O senador Wellington Fagundes destacou que a criação da instituição proporcionará maior autonomia de decisões e contribuirá para dinamizar a economia da região, atendendo não apenas a Mato Grosso, mas também o estado de Goiás.

Segundo o senador Wellington, a região carece de mais opções de ensino superior público, uma vez que Mato Grosso é um estado de grande extensão territorial e em constante crescimento econômico. Wilder Morais, relator do projeto, ressaltou que a criação da universidade está alinhada com as diretrizes do Plano Nacional de Educação 2014-2024, que visa expandir e interiorizar a rede federal de educação superior.

A expectativa é de que a instituição proporcione não apenas formação acadêmica, mas também contribua para suprir a demanda por mão de obra qualificada, aumentar a produtividade, desenvolver novas tecnologias e promover o uso sustentável dos recursos naturais na região. A iniciativa foi bem recebida pela comunidade acadêmica e representa um importante passo para o desenvolvimento educacional e econômico da região.

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