A diretora de Pesquisas do IBGE, Elizabeth Hypolito, explicou que, devido às enchentes que atingiram algumas instalações do instituto no estado, as informações estão sendo coletadas principalmente por meio de entrevistas por telefone e internet. Ainda não é possível avaliar o impacto dessas mudanças nas pesquisas, pois será necessário esperar o fechamento de cada uma delas.
Elizabeth ressaltou que a transparência sempre foi um princípio chave do IBGE e que as informações sobre os impactos serão comentadas à medida que as pesquisas forem sendo concluídas e divulgadas. O presidente do IBGE, Márcio Pochmann, acrescentou que, como as chuvas fortes no Rio Grande do Sul começaram no final de abril, o impacto nos indicadores daquele mês é limitado.
A força-tarefa nacional criada pelo IBGE neste contexto teve como objetivo capacitar autoridades municipais do Rio Grande do Sul no uso das diversas ferramentas do órgão, permitindo que os gestores e a iniciativa privada lidem com os efeitos das enchentes no estado. Elizabeth Hypolito e Márcio Pochmann deram essas informações durante uma apresentação para jornalistas nesta segunda-feira.
Apesar dos desafios enfrentados pela instituição devido às intempéries, o IBGE permanece comprometido com a qualidade e transparência de suas pesquisas, buscando adaptar-se às circunstâncias necessárias para garantir a continuidade de seus trabalhos. A população pode esperar um acompanhamento detalhado e rigoroso sobre os impactos das enchentes nas pesquisas realizadas na região metropolitana de Porto Alegre.