IBGE propõe pesquisa amostral no Rio Grande do Sul para avaliar impactos das enchentes e pede suplementação orçamentária de R$ 38 milhões

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) está planejando uma pesquisa amostral no Rio Grande do Sul para avaliar os impactos das enchentes no estado. De acordo com o presidente do IBGE, Marcio Pochmann, a proposta já foi apresentada ao Ministério do Planejamento e Orçamento e faz parte do plano de trabalho para 2024.

Além disso, o Instituto irá contar com uma força-tarefa nacional que será responsável por capacitar gestores municipais no Rio Grande do Sul no uso de ferramentas do IBGE para lidar com os efeitos das enchentes. Para a realização da pesquisa e recuperação da infraestrutura danificada, o IBGE estima que será necessário um acréscimo de R$ 38 milhões no orçamento, exclusivamente para ações no estado.

Pochmann afirmou que o IBGE fez a solicitação de suplementação orçamentária ao Governo Central para poder atender às demandas extras provocadas pelas enchentes. A força-tarefa, apresentada nesta segunda-feira, tem o objetivo de auxiliar na reconstrução das áreas atingidas no Rio Grande do Sul, atuando em parceria com os governos federal, estadual e municipais.

O presidente garantiu que não houve redução nas atividades previstas para 2024 e que os servidores do IBGE estão empenhados em oferecer um resultado de qualidade frente às novas demandas. A pesquisa amostral ainda está em fase de formatação do questionário e a expectativa é realizá-la o mais breve possível, assim que houver uma resposta do Ministério do Planejamento e Orçamento.

Além disso, o IBGE lançou o Singed Lab, um laboratório de inovação multidisciplinar que visa criar um ambiente propício para a geração de novas ideias e projetos para o diagnóstico e planejamento de políticas públicas. Essa iniciativa inédita tem como objetivo fornecer informações em tempo real para auxiliar no desenvolvimento de políticas públicas de forma democrática e transparente.

Em suma, o IBGE está se mobilizando para enfrentar os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul, contando com a ajuda de uma equipe multidisciplinar e buscando utilizar novas tecnologias e ferramentas para lidar com a situação de forma eficaz e colaborativa.

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