A diretora de pesquisas do IBGE, Elizabeth Hypolito, informou que o novo levantamento seria realizado de forma amostral, possivelmente por telefone, seguindo um modelo semelhante ao adotado durante a pandemia no Brasil, com a pesquisa Pnad Covid-19, que abordou questões relacionadas à saúde e ao mercado de trabalho.
No entanto, a produção desses novos dados para o Rio Grande do Sul ainda depende da liberação de um orçamento adicional para o IBGE. Segundo a diretora, “um projeto desse tipo requer recursos orçamentários adicionais”. A instituição não detalhou quais perguntas seriam inclusas nos novos questionários, mas destacou a importância de debater internamente essa possibilidade.
Durante o anúncio da força-tarefa do IBGE para facilitar o acesso a dados úteis sobre o Rio Grande do Sul, o presidente do instituto, Marcio Pochmann, revelou a solicitação de uma suplementação orçamentária ao Ministério do Planejamento e Orçamento no valor de R$ 38 milhões para ações voltadas ao estado, incluindo os recursos necessários para a realização da nova pesquisa.
As enchentes que atingiram o território gaúcho também afetaram as instalações do IBGE na região, dificultando a coleta presencial de dados. No entanto, o instituto tem buscado métodos alternativos, como o uso de telefone e internet, para garantir a continuidade das coletas e a produção das pesquisas esperadas.
Diante desse cenário desafiador, o IBGE trabalha para superar as dificuldades logísticas e garantir a transparência na divulgação dos dados, buscando contribuir com informações úteis para o planejamento e a reconstrução das áreas afetadas no estado do Rio Grande do Sul.