Secretaria de Segurança Pública do RS realiza 135 prisões em meio a tragédia climática, incluindo casos de furto em abrigos e residências.

A tragédia climática que assolou o Rio Grande do Sul nas últimas semanas tem gerado um cenário de caos e insegurança para a população afetada. Desde o início das inundações, relatos de saques em estabelecimentos comerciais e roubos a residências têm se multiplicado, levando moradores de Porto Alegre e de Canoas a contratarem seguranças em barcos para vigiarem condomínios abandonados.

Diante desse cenário, a Secretaria de Segurança Pública do estado informa que já realizou 135 prisões no período, sendo 53 em abrigos e 37 por furto. O governo tem atuado para combater todo tipo de crime, empregando um efetivo considerável da Brigada Militar e da Polícia Civil, que realizam patrulhamento em botes, barcos e aeronaves nas áreas alagadas.

Nos abrigos, onde estão alojadas cerca de 76 mil pessoas, também há um monitoramento constante para garantir a segurança dos desabrigados. No entanto, episódios lamentáveis como o registro de casos de estupro em alguns abrigos mostram que a situação requer atenção redobrada das autoridades.

Apesar do cenário de turbulência, a Secretaria de Segurança Pública destaca que houve uma redução significativa nos índices de criminalidade, com quedas de 42% nos homicídios, 80% nos feminicídios, 76% nos roubos a pedestres e 60% nos roubos a veículos.

Para reforçar a segurança nesse período crítico, policiais e bombeiros da reserva foram convocados e férias e recessos foram cancelados. Além do efetivo local, também houve reforço de policiais de outros estados, da Força Nacional, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e das Forças Armadas.

Diante do cenário caótico e das perdas humanas e materiais causadas pelas fortes chuvas, é fundamental que as autoridades mantenham um esforço conjunto para garantir a segurança da população afetada e combater qualquer tipo de crime que possa surgir nesse contexto de vulnerabilidade. A solidariedade e a cooperação de todos são essenciais para enfrentar os desafios que ainda estão por vir neste período de reconstrução e superação.

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