Para suprir essa demanda, o governo do estado planeja distribuir parte desses leitos em cruzeiros de luxo, uma vila provisória e aluguéis pelo Airbnb. Estima-se que serão investidos de R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões em obras de infraestrutura para a conferência, incluindo melhorias em drenagem e canais.
Uma parte desses recursos virá de verbas de Itaipu, financiamentos do BNDES e do governo estadual. A expectativa é que Belém esteja pronta para proporcionar uma experiência única aos participantes da COP30.
No entanto, a capacidade do aeroporto local e a infraestrutura da cidade são desafios a serem superados. Diplomatas estrangeiros e integrantes do governo demonstram ceticismo em relação à capacidade de Belém de sediar o megaevento.
Apesar dos questionamentos, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), assegura que Belém estará preparada para receber a COP30. O governo estuda alternativas para acomodar o público de alto escalão, como a instalação de leitos flutuantes em cruzeiros na baía do Guajará, reforma de prédios antigos e parcerias com redes hoteleiras.
Além disso, o governo avalia a possibilidade de construção de hospedagens provisórias no estádio do Mangueirão, caso seja necessário. A expectativa é que a COP30 seja um evento marcante, com foco na preservação da floresta amazônica e no combate às mudanças climáticas. Belém se prepara para receber líderes mundiais e autoridades em uma conferência que promete ser histórica.