As autoridades locais confirmaram a prisão de um homem de 61 anos suspeito de sequestrá-lo. Omar foi encontrado no dia 12 de maio, a apenas 200 metros de onde cresceu, debaixo de um palheiro. O crime foi descoberto após uma denúncia anônima que alertava sobre a presença do homem na casa de seu vizinho.
O suspeito tentou fugir, mas foi detido e preso pelas autoridades. Segundo relatos do irmão da vítima, o sequestro teria sido motivado por uma disputa por herança. As investigações ainda estão em andamento e Omar está recebendo cuidados médicos e psicológicos.
A vítima contou às autoridades que ocasionalmente via sua família durante o cativeiro, mas foi convencido pelo sequestrador de que estava sob um “feitiço” e, por isso, não conseguia pedir ajuda. A mãe de Omar faleceu em 2013 sem saber que o filho estava vivo, o que torna esse caso ainda mais trágico.
O Ministério Público classificou o crime como “atroz” e ressaltou a importância de continuar as investigações para descobrir todos os detalhes desse caso que chocou a comunidade local. A história de Omar Bin Omran é um exemplo de superação e resistência diante de um período conturbado na história da Argélia.
Esse caso reforça a importância de prestar atenção aos desaparecimentos e denunciar atividades suspeitas, pois pode levar à resolução de casos como o de Omar. A comunidade agora está unida em solidariedade com a vítima e sua família, na esperança de que a justiça seja feita e que Omar possa se recuperar desse trauma e seguir em frente com sua vida.