O relator do caso no TSE, ministro Floriano de Azevedo Marques, apresentou o relatório com a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), que no mês anterior rejeitou a cassação do senador por uma margem de 5 votos a 2. A próxima sessão plenária está marcada para a próxima terça-feira (21) às 19h, quando serão ouvidas as defesas de Moro, dos partidos PT e PL, e também a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE). A votação só terá início após as sustentações orais.
Moro é acusado de ter feito altos gastos quando era pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos e posteriormente ao Senado em São Paulo pelo União Brasil, antes de se candidatar ao Senado pelo Paraná. Os partidos opositores alegam que houve investimentos financeiros consideráveis em sua pré-campanha, incluindo a compra de veículo blindado, segurança pessoal integral e despesas com escritórios de advocacia.
A Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) se posicionou a favor da absolvição de Moro, alegando que os gastos apontados pelos partidos adversários não afetaram a corrida eleitoral para o Senado no Paraná. Os advogados de Moro também defendem a manutenção de seu mandato e negam qualquer irregularidade durante a pré-campanha.
O julgamento no TSE está sendo aguardado com grande expectativa, uma vez que poderá determinar o futuro político do senador Sergio Moro e gerar repercussões significativas no cenário eleitoral brasileiro. A decisão final caberá aos ministros do Tribunal Superior Eleitoral e será baseada nas evidências apresentadas durante o processo.