Rio Grande do Sul acumula promessas bilionárias para reconstrução após a crise: governo federal, bancos internacionais e ajuda internacional.

O Rio Grande do Sul enfrenta uma grave crise após as enchentes que assolaram o estado, resultando em promessas de repasses milionários e até bilionários por parte do governo federal e bancos internacionais. O governador Eduardo Leite estima que o estado precisará gastar R$ 19 bilhões com a reconstrução após os estragos causados pelas chuvas.

O governo federal anunciou um total de R$ 63 bilhões em ajuda, sendo que a maior parte desse valor, R$ 50,9 bilhões, será destinada a famílias e empresas afetadas pelas inundações. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a suspensão da cobrança das dívidas do estado no valor de R$ 11 bilhões pelos próximos três anos, além da isenção de cobrança de juros de R$ 12 bilhões.

Além disso, o governo federal publicou uma medida provisória destinando R$ 12,2 bilhões para ações emergenciais no Rio Grande do Sul, com parte desse montante sendo direcionado para programas de apoio às micro e pequenas empresas. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social já entregou 20 mil cestas básicas das 52 mil adquiridas e planeja comprar mais 95 mil cestas, além de destinar alimentos para cozinhas solidárias.

O papa Francisco também se solidarizou com as vítimas das enchentes e doou cerca de 100 mil euros (R$ 556 mil reais) para auxiliar os desabrigados. Hospital de campanha já está operando em Porto Alegre, com capacidade para 200 atendimentos por dia, enquanto as Forças Armadas mobilizaram mais de 22 mil militares para auxiliar nas operações de resgate e limpeza.

Os Correios prometem entregar 6.500 toneladas de donativos, e a Caixa Econômica Federal liberou o saque-calamidade do FGTS para trabalhadores de 28 municípios gaúchos. Instituições internacionais como NDB, CAF, BID e Banco Mundial ofereceram repasses de R$ 15,6 bilhões para reabilitar o estado, enquanto o banco gaúcho Banrisul disponibilizou R$ 7 bilhões para capital de giro das empresas.

Além disso, outros estados brasileiros e países estrangeiros também têm contribuído com doações e enviando ajuda para auxiliar o Rio Grande do Sul na reconstrução após as enchentes.

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