As estruturas provisórias foram pensadas para oferecer espaços para crianças, pets, lavanderia coletiva, cozinha comunitária, dormitórios e banheiros. A proposta é garantir um suporte adequado para as pessoas que necessitam de abrigo devido às enchentes que atingiram essas regiões.
O vice-governador ressaltou a urgência da situação e afirmou que as contratações para a construção das cidades provisórias serão iniciadas na semana seguinte. A ideia é agilizar o processo e proporcionar um local seguro e digno para os desabrigados durante esse período de dificuldade.
Por outro lado, o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, destacou a gravidade da situação na cidade, com cerca de 15 mil desabrigados e a necessidade de habitação para até 30 mil pessoas. Melo ressaltou a falta de imóveis disponíveis e solicitou apoio do governo federal para planejar um plano habitacional que atenda a todos os atingidos pelas enchentes.
Os números levantados pelo IBGE e pela UFRGS demonstram a escala da tragédia, com mais de 300 mil edificações residenciais inundadas e diversos estabelecimentos atingidos pelas águas. Além disso, milhares de unidades de ensino, templos religiosos e propriedades agropecuárias foram afetadas, evidenciando a dimensão do desastre natural que assolou o estado.
Diante desse cenário desafiador, é crucial a mobilização de esforços e recursos para garantir o acolhimento e a reconstrução das regiões afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A solidariedade e a união de todos são fundamentais para superar essa crise e proporcionar um futuro mais seguro e estável para as comunidades atingidas.