De acordo com o relatório, o total de acidentes fatais nas estradas sob jurisdição do DER chegou a 662 no ano passado, representando o maior número desde 2019, quando foram registrados 677 sinistros com mortes. Apesar da queda de apenas 2,2% em relação a 2019, o cenário ainda é preocupante.
No geral, 744 pessoas perderam a vida nas estradas administradas pelo DER em 2023, de um total de 1.716 óbitos em toda a malha rodoviária paulista. Isso significa que, em média, uma pessoa morre no trânsito das estradas de São Paulo a cada cinco horas.
O estudo também revela que a quantidade de acidentes fatais nas estradas do DER é 32,5% menor do que em 2014, primeiro ano da comparação feita pelo relatório. Desde então, houve uma redução anual no número de acidentes, que passou de 29.651 em 2014 para 14.389 em 2023, representando uma diminuição de 48,5%.
Além disso, o anuário traz informações detalhadas sobre o perfil das vítimas no trânsito rodoviário paulista, destacando que a maioria dos mortos são condutores (69%), seguidos por passageiros (17%) e pedestres (14%). Entre os condutores, a faixa etária com maior percentual de mortes é de 18 a 24 anos, enquanto, no caso dos passageiros, a maior quantidade de letalidade ocorre na faixa de 0 a 17 anos.
Diante desses dados preocupantes, o superintendente do DER, Sergio Codelo, ressalta a importância de adotar ações efetivas para reduzir as mortes no trânsito até 2030. Ele destaca a necessidade de investimentos em sinalização, infraestrutura e fiscalização, além de uma campanha de educação no trânsito focada nas crianças.
