Segundo o Sindicato dos Metroviários, existe um plano que, na prática, transforma todos os trabalhadores em “Faz Tudo”, o que contribui para a redução do quadro e sobrecarga de trabalho. Eles questionam o reajuste salarial de 2,77% proposto pelo Metrô na última negociação, além de reivindicarem mudanças no cálculo da participação nos resultados.
A última paralisação dos metroviários ocorreu em novembro do ano passado, quando a privatização da Sabesp pela gestão Tarcísio de Freitas entrou nas reivindicações da categoria. Anteriormente, o sistema de transporte sobre trilhos da capital paulista já havia parado de funcionar por esse mesmo motivo.
Além disso, outras questões relacionadas às decisões da gestão Tarcísio também foram citadas como motivos para a greve unificada, como o corte de 5% no orçamento da educação e o leilão da Linha 7-Rubi da CPTM.
Diante desse cenário de insatisfação e reivindicações dos trabalhadores do transporte público de São Paulo, a expectativa é de que as negociações entre o sindicato e as empresas responsáveis se intensifiquem nos próximos dias, visando um acordo que atenda aos interesses da categoria e que evite a realização da greve programada para a próxima semana.
