Os investigadores estão concentrados na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde estão sendo realizados uma série de testes para confirmar se as falhas identificadas no ano passado foram devidamente corrigidas. Esses testes fazem parte do chamado Teste Público de Segurança (TPS), que é uma prática comum em cada ciclo eleitoral.
No TPS realizado no ano passado, diversas vulnerabilidades foram identificadas pelos investigadores, mas felizmente não comprometeram a integridade ou o sigilo do voto. Contudo, o TSE reconheceu cinco inconsistências que precisavam ser corrigidas e agora, durante os testes de confirmação, essas falhas estão sendo novamente avaliadas.
Julio Valente, secretário de Tecnologia da Informação do TSE, explicou que as equipes técnicas dedicaram esforços para aprimorar as questões identificadas no ano passado. O diretor-geral do TSE, Rogério Galloro, enfatizou a importância do TPS para a evolução constante do sistema eleitoral, destacando que cada descoberta dos investigadores resulta em melhorias significativas.
Durante os testes de confirmação, os investigadores estão testando diversos aspectos da urna eletrônica, desde os firmwares até os softwares de carga, votação e apuração. Além disso, pesquisadores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) estão dando suporte aos investigadores e investigadoras, garantindo a realização eficaz dos testes.
A transparência e a segurança do processo eleitoral são fundamentais para a democracia, e iniciativas como o TPS contribuem para garantir a confiabilidade do sistema de votação. Com os resultados desses testes, a expectativa é de que as eleições municipais ocorram de forma segura e sem irregularidades no próximo mês de outubro.
