O congresso foi organizado pelo Comitê Anti-Apartheid Sul-Africano, liderado por Frank Chikane, um religioso que lutou contra o regime de segregação racial no país. Durante o evento, houve manifestações anti-apartheid e pedidos de paz na região da Palestina.
Em resposta às críticas, João Daniel afirmou, em nota enviada ao Estadão, que a informação está fora de contexto e tem como objetivo fazer ilações. O deputado ressaltou que centenas de lideranças políticas de todo o mundo estavam presentes no evento, além de ativistas, líderes inter-religiosos, comunicadores e intelectuais. Ele negou ainda que o evento tenha tido caráter antissemita.
Por sua vez, Basem Naim, porta-voz do Hamas, agradeceu o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à causa palestina. Em fevereiro, Lula comparou a incursão de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto, o que gerou controvérsias. O líder do Hamas expressou gratidão pelas declarações do ex-presidente brasileiro, ressaltando o compromisso e a postura corajosa de Lula em apoiar a causa palestina.
O evento e a foto geraram repercussão nas redes sociais e na imprensa, levantando diversos debates em relação ao posicionamento político do deputado João Daniel e às relações entre o Brasil e a Palestina. A polêmica envolvendo o encontro entre o parlamentar e o porta-voz do Hamas continuará dando o que falar nos próximos dias.