Cheias no Rio Grande do Sul afetam mais de 2 milhões de pessoas e deixam centenas de mortos e desaparecidos.

As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul deixaram um rastro de destruição no estado, afetando mais de 2 milhões de pessoas. Segundo dados da Defesa Civil, até o momento foram resgatadas 76,5 mil pessoas, com 538.126 desalojados e 76.580 pessoas em abrigos. O número de mortos já chega a 149, com 108 pessoas desaparecidas e 806 feridas.

A situação é grave em mais de 90% dos municípios do estado, com 452 cidades sendo atingidas pelas enchentes. Os prejuízos se estendem para além das residências das vítimas, afetando também a infraestrutura do estado. Atualmente, 91 trechos em 49 rodovias estaduais estão com bloqueios totais ou parciais, dificultando o tráfego e a mobilidade da população.

Além disso, a falta de energia elétrica afeta 241,1 mil pontos e 136 mil domicílios estão sem abastecimento de água. O Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, teve suas operações suspensas por tempo indeterminado, enquanto os demais aeroportos do estado operam normalmente, com orientações para os passageiros entrarem em contato com suas companhias aéreas para informações sobre voos.

A solidariedade e a mobilização de recursos são essenciais neste momento de calamidade. Organizações locais e nacionais estão se mobilizando para prestar auxílio às vítimas e amenizar os impactos das cheias. É fundamental que a população se una para superar essa adversidade e reconstruir o que foi perdido.

Diante da magnitude da tragédia, é crucial que as autoridades locais e órgãos competentes ajam com rapidez e eficiência para minimizar os danos e garantir a segurança e o bem-estar da população gaúcha. A solidariedade e a empatia são fundamentais neste momento de dor e desespero, demonstrando a força e a união do povo diante das adversidades da natureza.

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