Situação de emergência: Inundações no Rio Grande do Sul levam mais de 79 mil pessoas a abrigos, com aumento de vítimas e desaparecidos.

O Rio Grande do Sul enfrenta uma situação preocupante devido às fortes chuvas que têm causado cheias e enchentes nas últimas semanas. Nesta terça-feira (14), o número de pessoas em abrigos no estado aumentou para 79.494, após uma nova inundação no Rio Guaíba, em Porto Alegre. A tragédia já resultou em 149 mortes e 124 pessoas ainda estão desaparecidas.

As enchentes afetaram mais de meio milhão de pessoas, com um total de 538.245 desalojados. Dos 497 municípios do estado, 446 foram atingidos, representando 89,7% do território. A situação é especialmente preocupante na região metropolitana de Porto Alegre, onde o nível do Rio Guaíba atingiu 5,21 metros, ultrapassando em 2,21 metros a cota de inundação de 3 metros. Na semana passada, o recorde histórico de 5,33 metros foi registrado.

Canoas, a terceira cidade mais populosa do Rio Grande do Sul, concentra menos de 3,2% da população do estado, mas lidera o ranking de pessoas desabrigadas devido às chuvas. Com 27% do total de desabrigados, a cidade enfrenta um grande desafio para lidar com as consequências das enchentes e deslizamentos que assolaram a região.

O governo do Rio Grande do Sul disponibilizou uma plataforma online com informações sobre a situação das cidades afetadas pelas chuvas. Essa ferramenta revela a gravidade da situação que Canoas e outros municípios enfrentam diante dos impactos adversos das fortes chuvas.

Diante do cenário de calamidade, é fundamental que as autoridades locais e estaduais atuem de forma coordenada para prestar assistência às vítimas, garantir abrigo e alimentação adequada, além de realizar ações para minimizar os danos causados pelas enchentes. A solidariedade da população e a mobilização de recursos são essenciais para lidar com essa grave crise humanitária no Rio Grande do Sul.

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