Os Estados Unidos, representados por altos funcionários da Casa Branca e do Departamento de Estado, lideraram a reunião com especialistas em tecnologia. Segundo Jason Glassberg, cofundador da Casaba Security em Redmond, Washington, a expectativa é que o encontro traga poucos resultados concretos, mas promova o diálogo entre as duas partes. Glassberg destacou a importância de ambas as nações perceberem os riscos envolvidos na utilização da inteligência artificial para fins ilícitos, como a criação de deepfakes para propagar desinformação.
Essa reunião marca o início de um diálogo intergovernamental sobre inteligência artificial acordado entre Xi e Biden há seis meses, durante uma reunião em São Francisco. Enquanto o governo dos EUA busca promover o crescimento da tecnologia com medidas de segurança, a China mantém um certo controle sobre suas aplicações devido ao potencial militar e de vigilância sob o governo do Partido Comunista.
Especialistas ocidentais afirmam que é essencial mitigar os riscos da IA, estabelecendo compromissos com empresas do setor e realizando testes de segurança. A reunião em Genebra é um passo importante para que essas medidas sejam discutidas e implementadas de forma conjunta pelas duas potências.
O encontro entre os representantes dos EUA e da China é um reflexo da importância e complexidade das questões envolvendo a inteligência artificial. A colaboração entre as nações nesta área é fundamental para garantir que a tecnologia seja utilizada de forma ética e responsável, visando o benefício da sociedade como um todo.