No entanto, outros estados do país também estão sendo afetados pela febre Oropouche, com registros ou investigações em andamento na Bahia, Acre, Espírito Santo, Pará, Rio de Janeiro, Piauí, Roraima, Santa Catarina, Amapá, Maranhão e Paraná. Esse avanço da doença para diferentes regiões do Brasil tem alertado as autoridades de saúde sobre a necessidade de intensificar as medidas de vigilância e prevenção.
Segundo a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, o início do espalhamento da febre Oropouche surpreendeu as autoridades, que acreditavam que a doença permaneceria concentrada na Região Norte. Para combater a disseminação do vírus, foram elaboradas orientações clínicas e distribuídos testes para realização de diagnósticos precisos em toda a rede de laboratórios do país.
Os dados mais atualizados, compilados até 15 de março, revelam que a maior incidência de casos de febre Oropouche ocorre em pessoas com idade entre 20 e 29 anos, seguidas pelas faixas etárias de 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 10 a 19 anos. Essas informações reforçam a necessidade de atenção e monitoramento constante por parte das autoridades e da população para conter a propagação da doença.
Diante desse cenário, é fundamental que medidas de prevenção, conscientização e vigilância sejam ampliadas em todo o país para minimizar os impactos da febre Oropouche na saúde da população brasileira. A colaboração e o engajamento de todos os setores são essenciais para conter a disseminação do vírus e garantir a segurança e o bem-estar da população.