O governo teme que a concessão de um voucher no valor de aproximadamente R$ 5.000 a 100 mil famílias desabrigadas pelas cheias resulte em uma demanda excessiva, sem que o comércio local tenha estoque suficiente para supri-la. A situação é preocupante, visto que nove em cada dez empresas do estado estão debaixo d’água, segundo a informação revelada pela Folha. A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) prevê uma década perdida para a região, impactando toda a cadeia de produção.
A crise é agravada pelo fato de que muitas empresas estão localizadas em áreas ainda alagadas, prejudicando não apenas a produção, mas também os funcionários que moram nas proximidades e que estão desabrigados ou abrigados precariamente.
Em meio a esse cenário desafiador, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e sua esposa, Ana Estela Haddad, secretária do Ministério da Saúde, compareceram a uma sessão especial da peça teatral “Entre Franciscos – O Santo e o Papa”, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. A presença de autoridades políticas como o ministro do Tribunal Superior Eleitoral, André Ramos Tavares, e a deputada federal Tabata Amaral, que é pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, também marcaram o evento.
A preocupação com a crise econômica e social no Rio Grande do Sul exige ações imediatas e eficazes para garantir a estabilidade e o bem-estar da população afetada pelas cheias e suas consequências.
