Presidente Lula adia viagem ao Chile devido a enchentes no Rio Grande do Sul, que deixaram 145 mortos e 132 desaparecidos

O presidente Lula, do Partido dos Trabalhadores (PT), tomou a decisão de adiar sua viagem ao Chile devido ao agravamento das enchentes no Rio Grande do Sul. A viagem oficial estava programada para esta semana, com agenda em Santiago na sexta-feira e no sábado, incluindo uma reunião bilateral com o presidente chileno Gabriel Boric. Ainda não foi definida uma nova data para a visita.

As fortes chuvas no Rio Grande do Sul resultaram em um trágico balanço, com pelo menos 145 mortos, conforme informações das autoridades locais. O número de óbitos pode aumentar, já que ainda há 132 pessoas desaparecidas, de acordo com a Defesa Civil gaúcha. As mortes se espalharam por 44 cidades e deixaram 806 feridos.

Diante da situação de calamidade, mais de 2 milhões de pessoas no estado foram afetadas pelas enchentes. Muitos gaúchos em busca de segurança têm procurado abrigo com familiares ou amigos em outros estados, como Santa Catarina. A magnitude da tragédia tem sido comparada ao furacão Katrina, que devastou a região metropolitana de Nova Orleans nos Estados Unidos em 2005, resultando em mais de mil mortes.

Recentes chuvas no Rio Grande do Sul no fim de semana aumentaram a apreensão dos moradores e autoridades. Além disso, o estado está enfrentando uma drástica queda de temperatura a partir de segunda-feira, com a chegada de uma massa de ar frio polar. As temperaturas mínimas devem variar entre 10ºC e 16ºC durante a semana. A população local e os órgãos de defesa civil estão mobilizados para lidar com os impactos das enchentes e garantir a assistência necessária às vítimas desta que já é considerada uma das maiores tragédias da história do Rio Grande do Sul.

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