A situação se agravou ao longo dos dias, com a formação de rachaduras cada vez mais aparentes no asfalto. Os moradores relataram que a fissura inicial foi observada no dia 2 de maio e, desde então, a situação se agravou rapidamente. No dia 12, parte da rua cedeu, levando a Defesa Civil municipal a intervir.
Os residentes da área foram prontamente notificados sobre a necessidade de evacuação, com o bairro Piratini sendo um dos mais afetados, tendo quatro ruas já evacuadas. Karen Pinheiro, empreendedora de marketing digital, acolheu seus pais, que moravam na rua desmoronada, em sua residência.
Karen documentou o aumento das rachaduras dia após dia e expressou sua preocupação com a incerteza em relação à segurança da via e à possibilidade de retorno dos pais à casa. Além dos danos materiais, existe a dor pela perda de memórias e recordações que ficaram para trás na residência afetada.
Enquanto isso, em Caxias do Sul, na serra gaúcha, os moradores sentiram a terra tremer na madrugada desta segunda-feira (13), em meio à situação de emergência causada pelas enchentes históricas que assolam o estado. O tremor levou à evacuação de residências em bairros como Madureira, Universitário e região central da cidade, aumentando ainda mais o clima de apreensão entre a população local.
A cidade de Gramado e seus moradores enfrentam um desafio sem precedentes, enquanto a natureza mostra sua força e a solidariedade se faz necessária para apoiar aqueles que tiveram suas vidas viradas de cabeça para baixo pelas intempéries. As autoridades locais estão mobilizadas para prestar assistência e minimizar os impactos dessa situação de calamidade.