Com um total de 446 cidades atingidas, de um total de 497 municípios gaúchos, o número de abrigos e de desabrigados pode variar, conforme as condições climáticas e a movimentação da população. O secretário de Desenvolvimento Social, Beto Fantinel, ressaltou que a demanda nos abrigos varia constantemente, de acordo com a necessidade dos moradores afetados.
Além disso, o mau tempo persiste na região e novas chuvas fortes estão previstas para este domingo. Em Porto Alegre, por exemplo, o nível do lago Guaíba voltou a subir, podendo ultrapassar a marca dos cinco metros, que é considerada de inundação.
O governo estadual, em parceria com órgãos federais e organizações como o Ministério do Desenvolvimento Social e a Defesa Civil nacional, está realizando um levantamento detalhado das condições dos abrigos e das necessidades da população abrigada. O objetivo é identificar as demandas específicas de cada local, como acesso à água potável, medicamentos, itens de cozinha, cobertores e materiais de limpeza.
Até o momento, foram contabilizadas 143 mortes causadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, com mais de 125 pessoas desaparecidas e 537.380 desalojadas. A solidariedade tem sido fundamental nesse momento de crise, com quase 2 mil toneladas de doações enviadas pelos órgãos federais e diversas iniciativas da sociedade civil.
Diante desse cenário de devastação e desamparo, é essencial a união de esforços de todos os setores da sociedade para prestar apoio e assistência às vítimas das enchentes e enxurradas no estado do Rio Grande do Sul. A solidariedade e a cooperação são fundamentais para superar essa crise e ajudar a reconstruir as comunidades afetadas.
