Outro caso relatado foi o do pintor autônomo de veículos César Augusto Geraldo, que decidiu comprar antecipadamente três pacotes de arroz diante da previsão de escassez do produto. Esses casos refletem o cenário encontrado por diversos consumidores nas lojas de varejo e atacarejo da região, onde cinco das sete lojas visitadas estavam racionando a venda de produtos, como arroz, sem que houvesse falta nas prateleiras.
Em meio a essa situação, o diretor financeiro da Camil, Flávio Vargas, destacou que aproximadamente 85% da safra de arroz produzida no Rio Grande do Sul já estava colhida antes das fortes chuvas, o que minimizou o impacto do fenômeno climático na produção do grão. Ele ressaltou que, estruturalmente, o Brasil não enfrentará falta de arroz, já que a produção nacional, somada ao acesso ao mercado internacional, garante a disponibilidade de consumo.
No entanto, Vargas apontou que há desafios logísticos para abastecer determinadas regiões, especialmente aquelas ao norte de Porto Alegre, devido a questões como rodovias bloqueadas. Apesar disso, a empresa está trabalhando para suprir a demanda e garantir que não haja desabastecimento no mercado.
Diante desse cenário, os consumidores devem se manter atentos às medidas adotadas pelos estabelecimentos e, caso necessário, buscar alternativas para garantir o abastecimento de produtos essenciais, como o arroz, em suas despensas. Essa situação destaca a importância da organização e precaução dos consumidores diante de possíveis oscilações no mercado.