Restrição na venda de arroz preocupa consumidores em São Paulo, mas fabricante garante safra colhida e disponibilidade de produto

Na última quinta-feira (09/05), diversos consumidores de São Paulo se viram diante da realidade do racionamento de produtos em supermercados da região. O proprietário do restaurante Nova Frei Caneca, Jair Andrade de Almeida, foi um desses consumidores surpreendidos. Ao tentar comprar 30 fardos de arroz de 30 quilos em um atacarejo, ele se deparou com a limitação de venda por cliente e só conseguiu adquirir 10 fardos, tendo que procurar outros estabelecimentos para completar sua compra.

Outro caso relatado foi o do pintor autônomo de veículos César Augusto Geraldo, que decidiu comprar antecipadamente três pacotes de arroz diante da previsão de escassez do produto. Esses casos refletem o cenário encontrado por diversos consumidores nas lojas de varejo e atacarejo da região, onde cinco das sete lojas visitadas estavam racionando a venda de produtos, como arroz, sem que houvesse falta nas prateleiras.

Em meio a essa situação, o diretor financeiro da Camil, Flávio Vargas, destacou que aproximadamente 85% da safra de arroz produzida no Rio Grande do Sul já estava colhida antes das fortes chuvas, o que minimizou o impacto do fenômeno climático na produção do grão. Ele ressaltou que, estruturalmente, o Brasil não enfrentará falta de arroz, já que a produção nacional, somada ao acesso ao mercado internacional, garante a disponibilidade de consumo.

No entanto, Vargas apontou que há desafios logísticos para abastecer determinadas regiões, especialmente aquelas ao norte de Porto Alegre, devido a questões como rodovias bloqueadas. Apesar disso, a empresa está trabalhando para suprir a demanda e garantir que não haja desabastecimento no mercado.

Diante desse cenário, os consumidores devem se manter atentos às medidas adotadas pelos estabelecimentos e, caso necessário, buscar alternativas para garantir o abastecimento de produtos essenciais, como o arroz, em suas despensas. Essa situação destaca a importância da organização e precaução dos consumidores diante de possíveis oscilações no mercado.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo