Morador da capital gaúcha, Brizola ficou alerta desde o início das chuvas, quando amigos que trabalham com segurança o informaram sobre os riscos iminentes. Ele então começou a agir, alertando amigos e familiares sobre a gravidade da situação e, posteriormente, solicitando o caiaque de um dono de barraca de peixe para se deslocar até Canoas, cidade duramente afetada pelas enchentes.
Apesar de não ter nenhum tipo de equipamento de resgate além do caiaque, Brizola demonstrou habilidade e coragem ao manusear a embarcação no meio das inundações. Com uma condição física invejável por conta de sua prática de kung fu, Brizola conseguiu resgatar um grande número de pessoas, estimado em mais de 300, ao longo de uma semana, sem contar os animais.
Além dos resgates, Brizola demonstrou sua preocupação com a reconstrução das áreas afetadas, se disponibilizando para ajudar na parte elétrica das reformas que serão necessárias. Mesmo diante de uma situação desafiadora, ele manteve o bom humor e continuou a transmitir alegria e esperança às pessoas resgatadas.
As enchentes no Rio Grande do Sul resultaram em um número alarmante de mortos, desalojados e afetados, gerando uma situação de calamidade em várias cidades. A previsão de mais chuvas e ventos fortes no estado aumenta a preocupação dos voluntários como Brizola, que se mantêm firmes no propósito de continuar ajudando quem mais precisa. A irmandade, o amor e a união são as forças que movem esses voluntários diante da adversidade e da tragédia.