A ministra alertou que será crucial reavaliar equipamentos públicos, como pontes e locais de moradia, para garantir a segurança da população. Ela enfatizou que algumas estruturas não poderão ser reconstruídas da mesma forma ou no mesmo local, destacando a importância de uma avaliação técnica criteriosa. Marina também mencionou a possibilidade de remoção de bairros e comunidades para áreas mais seguras, devido aos constantes desastres naturais.
Além disso, Marina Silva ressaltou a necessidade de mudanças profundas e urgentes para lidar com a crise climática. Ela enfatizou a importância de ações de adaptação, como a redução do desmatamento e das emissões de CO2, para minimizar os impactos futuros de eventos extremos. A ministra destacou a importância de sair da lógica de gerenciamento de desastres para lidar com a urgência climática de forma mais eficaz.
Diante do volume de chuva excepcional ocorrido no Rio Grande do Sul, que ultrapassou os 500 milímetros, Marina Silva ressaltou a importância de medidas preventivas, como a preservação das margens dos rios, sistemas de drenagem e desobstrução de rios e galerias. Ela enfatizou que as intervenções combinadas são fundamentais para minimizar os danos causados por eventos climáticos extremos.
A ministra também destacou a importância do Plano Clima do governo federal, que visa prever ações de adaptação e mitigação para lidar com os desafios climáticos. O plano inclui ações para planejamento urbano em municípios sujeitos a eventos climáticos extremos, com a implementação de sistemas de alerta, rotas de fuga e estoque de alimentos e medicamentos para situações de desastre.
Portanto, as palavras de Marina Silva evidenciam a urgência de medidas estruturais e eficazes para lidar com os impactos das mudanças climáticas e garantir a segurança e bem-estar da população diante de eventos extremos.