De acordo com o governador, a segurança nos abrigos é uma prioridade e não será tolerada a presença de pessoas mal-intencionadas que possam trazer mais transtornos para as vítimas. Ele destacou a importância de garantir condições dignas e seguras para aqueles que estão abrigados.
O secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Sandro Caron, informou que desde o início da tragédia, 54 pessoas foram presas pela polícia, sendo 11 suspeitas de crimes cometidos dentro dos abrigos. Ele ressaltou que todos os autores de crimes sexuais dentro desses locais foram detidos.
Leite autorizou o chamamento de 1.000 integrantes da reserva da brigada militar, além de 260 aposentados da polícia civil, visando reforçar a segurança nos abrigos. Ele também enfatizou a necessidade de apoiar os municípios para restabelecer os serviços essenciais e identificar áreas para programas habitacionais.
O governador descartou a possibilidade de aplicar a GLO (Garantia da Lei e Ordem), medida que envolve o uso das Forças Armadas, e destacou a colaboração fundamental que elas têm dado nos resgates e no apoio às cidades atingidas.
Para os próximos dias, é esperada uma queda de temperatura na região e o retorno das chuvas, o que pode aumentar os riscos de deslizamentos de terra. Por isso, Leite fez um apelo para que a população evite retornar para áreas de risco e anunciou a interdição de rodovias em pontos vulneráveis.
Além disso, o governador anunciou um investimento de R$ 41 milhões nas redes hospitalares do estado e destinou R$ 10 milhões para apoiar a saúde mental da população afetada pela tragédia. A medida visa atender 80 municípios em situação de calamidade.
