Um dos locais que se destaca nesse trabalho é o 35 CTG, centro de tradições gaúchas mais antigo do estado, que se tornou uma base para o recebimento e repasse de roupas e alimentos. Ali, voluntários se organizam para receber os donativos, separando roupas femininas, masculinas, infantis, roupas íntimas, sapatos, entre outros itens, para depois encaminhá-los aos abrigos ou pontos de coleta.
A estudante Mariana Dawas Vieira, que atua como voluntária no CTG, ressalta a importância da organização desse processo, otimizando o tempo e evitando aglomerações. Ela destaca a colaboração da população, que tem contribuído com doações de boa qualidade, ressaltando a necessidade de agasalhos, cobertores e itens de higiene em meio à chegada de uma frente fria.
Outro ponto mencionado pelos voluntários é a importância de etiquetar e separar as doações por tamanho e gênero, facilitando a distribuição para os desabrigados. O professor de inglês Carlos Fernandes, que atua no transporte de doações, lamenta a chegada de calçados incompletos ou em más condições, indicando a existência de um local específico para o descarte de peças impróprias.
Na tarde desta quarta-feira, os itens mais necessários eram água, colchões e roupas de bebê, evidenciando a urgência em atender às demandas emergenciais da população que foi afetada pelas enchentes. Com mais de 15 mil resgatados em Porto Alegre desde o início das chuvas, a solidariedade e a união da comunidade se tornam fundamentais para mitigar os impactos desse desastre natural.