Durante a apresentação do plano de trabalho, realizado nesta quinta-feira, Mourão priorizou o papel do governo do Rio Grande do Sul nas atividades da comissão. De acordo com o relator, a Comissão deve atuar alinhada com o plano de reconstrução elaborado pelo Executivo gaúcho.
No entanto, o senador Paim, que pertence à base governista, discordou da ênfase dada por Mourão ao governo estadual em detrimento do governo federal. Ele ressaltou a importância da participação da União nas ações planejadas pela Comissão, destacando a sua responsabilidade no financiamento da reconstrução do Rio Grande do Sul.
Diante das solicitações de Paim, Mourão concordou em incluir um anexo ao plano de trabalho, detalhando as ações já realizadas pelo governo federal. Além disso, o senador sugeriu a inclusão do que a União gostaria que a Comissão realizasse. O plano de trabalho foi aprovado por unanimidade após a discussão.
O plano de trabalho aprovado prevê três fases: uma emergencial, com a duração estimada de 15 dias, focada em assistência social e suporte às vítimas; uma fase de reconstrução, com duração estimada de seis meses, visando a reconstrução de estruturas e serviços; e uma fase de resiliência climática, prevista para durar de três a cinco anos, com medidas para preparar e readequar sistemas de apoio às atividades econômicas.
Além disso, os senadores planejam realizar um ciclo de debates sobre mudanças climáticas, uma visita ao Rio Grande do Sul nos próximos dias, e uma força-tarefa para recolher recursos das emendas parlamentares para apoiar a reconstrução do estado. Medidas legislativas também serão apresentadas para auxiliar na superação da crise enfrentada pela região.
