Seis pessoas presas por suspeita de estupro em abrigos para vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul – Casos investigados.

Seis indivíduos foram detidos por suspeita de estupro em abrigos destinados às vítimas das recentes enchentes que assolam o Rio Grande do Sul há quase dez dias. A Secretaria da Segurança Pública do estado confirmou as prisões nesta quinta-feira, sem fornecer mais detalhes sobre o caso, que está sob investigação.

Um dos crimes teria sido cometido contra uma criança na cidade de Viamão, localizada a cerca de 20 km de Porto Alegre. De acordo com a Polícia Civil, um suspeito foi preso preventivamente por estupro de vulnerável.

Durante uma entrevista na tarde de quinta-feira, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), comentou sobre o assunto e revelou que há indícios de envolvimento de familiares das vítimas nos casos investigados.

“Infelizmente, parece que envolvem familiares das crianças, o que sugere a possibilidade de que esses abusos já estivessem ocorrendo anteriormente e que a situação nos abrigos tenha apenas exposto isso e dado oportunidade para a ação das autoridades”, afirmou Leite.

O governador solicitou à Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos que avalie a possibilidade de abrir abrigos específicos para situações especiais, visando garantir a proteção daqueles que se encontram em vulnerabilidade.

Durante a mesma entrevista, o secretário da Segurança Pública, Sandro Caron, informou que todos os responsáveis pelos crimes sexuais descobertos foram detidos e ressaltou a presença constante de integrantes da Brigada Militar e da Polícia Civil em alguns abrigos.

“É importante destacar que a maioria das pessoas que se encontram nos abrigos são indivíduos de bem e merecem o acolhimento do estado. Aqueles poucos que ousarem cometer crimes serão devidamente presos”, afirmou Caron.

Os casos de estupro em abrigos para vítimas de enchentes no Rio Grande do Sul são motivo de preocupação e reforçam a necessidade de garantir a segurança e a integridade das pessoas mais vulneráveis durante períodos de crise.

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