Secretário de Segurança do RS relata situação de ‘catástrofe’ após saques e roubos em meio às enchentes que devastaram cidades

O Rio Grande do Sul enfrenta uma situação de calamidade após enchentes causarem destruição e levarem a pelo menos 100 mortes. O secretário de Segurança do estado, Sandro Caron, descreve a situação como uma “catástrofe” que dificulta a contabilização exata de saques e roubos ocorridos durante o desastre.

Até o momento, 30 pessoas foram presas por se aproveitarem da situação de caos para invadir residências e estabelecimentos comerciais em busca de bens para saquear. Caron acredita que o pior momento de insegurança já passou e que as forças policiais agora estão concentradas em restabelecer o policiamento ostensivo para coibir a violência.

Devido às enchentes, muitas pessoas não conseguiram registrar ocorrências policiais, pois as delegacias estavam inacessíveis e a falta de internet dificultava o acesso ao boletim de ocorrência online. Caron afirma que, mesmo sem registros formais, há relatos de crimes que ocorreram durante o período de calamidade.

Diversos municípios foram afetados pelos saques, com destaque para Arroio do Meio, que chegou a ficar isolado. A rápida atuação das forças de segurança foi necessária para conter a violência e garantir a segurança da população.

Para reforçar o combate à insegurança, a Força Nacional enviou 400 homens para o Rio Grande do Sul, e a Polícia Federal aumentou seu efetivo na região. Além disso, estados vizinhos também enviaram profissionais para auxiliar no controle da situação.

Caron destaca a importância de garantir a segurança nos abrigos que acolhem as pessoas desalojadas pelas enchentes, além de combater a desinformação e tentativas de golpe relacionadas a pedidos de doações. A Polícia Civil está investigando casos de violência ocorridos durante a crise, como o incidente em Arroio do Meio que resultou na morte de um homem atingido por um espeto de churrasco.

A atuação conjunta das forças de segurança e o apoio de agentes de outros estados são fundamentais para restabelecer a ordem e a segurança nas áreas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

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