Bailey destacou que os choques globais que influenciaram a inflação no Reino Unido estão se dissipando e que a inflação deve se aproximar da meta nos próximos meses. No entanto, ele ressaltou que é importante analisar os próximos dados de inflação antes de considerar um corte nos juros.
Além disso, o presidente do Banco da Inglaterra enfatizou que a instituição não se baseia nas decisões do Federal Reserve dos Estados Unidos para definir sua própria política monetária. Ele afirmou que a decisão do BoE depende exclusivamente dos dados econômicos do Reino Unido.
Já Ben Broadbent, outro dirigente do BoE, reconheceu a necessidade de os juros nos Estados Unidos permanecerem mais restritivos do que no Reino Unido. Ele ressaltou que a dinâmica da inflação no Reino Unido é diferente dos EUA, apesar de o mercado britânico estar mais atento à política monetária americana.
Portanto, as declarações de Bailey e Broadbent sinalizam um possível cenário de flexibilização da política monetária no Reino Unido nos próximos trimestres, o que pode impactar não apenas a economia do país, mas também as projeções para o mercado global. Enquanto o BoE mantém a cautela em relação aos cortes nos juros, os investidores e analistas ficam atentos aos próximos passos do banco central britânico.