Nos abrigos improvisados, a falta de água potável e condições precárias de higiene revelaram uma realidade esquecida por muitos. As pessoas atendidas nos abrigos enfrentam não só as consequências das cheias, mas também a falta de condições mínimas de dignidade. Muitos desses indivíduos já viviam em situações precárias, sem acesso a saneamento básico, e agora se encontram em uma situação ainda mais desesperadora.
A tragédia das cheias fez com que a desigualdade social se tornasse ainda mais evidente, com os mais vulneráveis sendo os mais afetados. Enquanto alguns têm a possibilidade de se refugiar em suas casas de veraneio e antecipar suas férias, outros precisam se contentar com abrigos e condições precárias de sobrevivência.
É importante refletir sobre as desigualdades expostas pela tragédia e buscar soluções mais efetivas para garantir a dignidade e o bem-estar de todos os cidadãos, independente de sua condição social. A solidariedade e o apoio mútuo são essenciais em momentos como este para garantir que ninguém seja deixado para trás. A reconstrução após as cheias será um desafio, mas também uma oportunidade de repensar as políticas públicas e a forma como lidamos com as questões sociais em nosso país.