Chuvas no Rio Grande do Sul provocam paralisação em fábricas e empresas pedem medidas emergenciais ao governo.

As fortes chuvas que atingiram o estado do Rio Grande do Sul causaram uma série de impactos na indústria local. Diversas fábricas precisaram parar suas atividades, resultando em paralisação e concessão de férias para milhares de funcionários. Além disso, as empresas solicitaram ao governo medidas emergenciais para garantir a manutenção dos postos de trabalho e evitar demissões em meio à crise gerada pela pandemia.

Na última terça-feira, o Ministério do Trabalho e Emprego anunciou a suspensão dos depósitos do FGTS realizados pelos empregadores gaúchos durante quatro meses, como forma de auxiliar as empresas e os trabalhadores afetados pelas chuvas. Também foi autorizado o saque emergencial do FGTS para os funcionários impactados pelo desastre climático.

Uma das empresas afetadas foi a Tramontina, que concedeu férias a cerca de 4 mil funcionários das fábricas em Carlos Barbosa, que produzem diversos produtos, como talheres e eletrodomésticos. A previsão é de retorno das atividades para a próxima quinta-feira. Já a fábrica da GM em Gravataí, responsável pela produção do Onix, estendeu a paralisação das operações.

Além disso, outras indústrias, como a John Deere, a Braskem, a Gerdau e a Marcopolo, também tiveram suas operações afetadas pelas chuvas, precisando suspender parte ou a totalidade de suas atividades. A preocupação em relação à disponibilidade de peças para as montadoras também foi destacada durante uma entrevista coletiva da Anfavea, com o presidente do Sindipeças ressaltando que, apesar dos desafios enfrentados, acredita que os impactos serão pontuais e rápidos.

Diante desses desafios, a indústria gaúcha enfrenta um cenário delicado, com a necessidade de adaptação e busca por soluções emergenciais para minimizar os impactos das chuvas e garantir a continuidade das operações e dos empregos na região.

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