Além disso, o varejo ampliado, que engloba as atividades de veículos e material de construção, também apresentou um desempenho positivo, operando 4,9% acima do patamar pré-crise sanitária. Os segmentos que mais se destacaram nesse período foram os de artigos farmacêuticos, supermercados, veículos, combustíveis e material de construção.
No segmento de artigos farmacêuticos, o crescimento atingiu a impressionante marca de 42,0% em relação ao período pré-pandemia. Já supermercados, veículos, combustíveis e material de construção registraram altas de 9,0%, 7,8%, 6,1% e 2,6%, respectivamente. Por outro lado, alguns setores ainda estão abaixo do nível de vendas observado em fevereiro de 2020.
Os artigos de uso pessoal e domésticos estão operando 6,8% abaixo, móveis e eletrodomésticos 13,2% aquém, equipamentos de informática e comunicação 16,1% abaixo, tecidos, vestuário e calçados 19,4% abaixo, e livros e papelaria 44,4% abaixo do patamar pré-crise. Esses números refletem os impactos heterogêneos da pandemia nos diversos segmentos do varejo brasileiro.
Diante desses dados, é possível observar uma recuperação gradual do setor varejista, com alguns segmentos mostrando sinais de retomada mais robusta do que outros. A tendência é que, com a continuidade da vacinação e a diminuição das restrições de circulação, o comércio varejista continue a se recuperar e se aproximar dos patamares pré-pandemia.